Mais sapatos ou mais caminhos?

Pecado? “Já superamos isso”.
Hoje, esse assunto é um dos maiores obstáculos das religiões. Já não nos vemos como ” pecadores” . Talvez no passado .
As pessoas dizem: ” em sentido moral, espero muito de mim e dos outros, mas sei que somos imperfeitos, por isso faço aquilo que posso.” Achamos uma zona de conforto para a moral, um meio-termo em que podemos dizer que fazemos o que é certo. Somos bons vizinhos. Não atrapalhamos o trânsito .
Nossa cultura promove o que antes condenado , como por exemplo os pecados capitais: os pais incentivam o orgulho como essencial para autoestima; a inveja é o que impulsiona o jornalismo de fofocas; a luxúria é uma estratégia de propaganda; a ira é um direito de quem foi ofendido…
De fato, muitos acham difícil acreditar que um Deus amoroso atormenta os pecadores eternamente num inferno de fogo.
Muitos clérigos se veem no meio de um mercado competitivo e sentem que não podem se dar ao luxo de repelir as pessoas. As pessoas não querem ouvir alguém dizer para elas serem mais humildes, disciplinadas, virtuosas ou que precisam ouvir suas consciências pesadas e se arrepender de seus pecados. Por isso muitas igrejas passaram a adotar ” a mensagem cristã terapêutica, utilitária e até narcisista, que gira em torno do ” eu” e que deixa o evangelho de lado”.
Ser uma pessoa ” boa” serve de desculpa para tudo. E eu te pergunto: o que preenche o vazio deixado pelo código moral cristão?
Posso dizer que pais imperfeitos não geram filhos perfeitos.
Precisamos treinar a consciência de acordo com os padrões da Bíblia e então viver em harmonia com eles. (João 17:3,17).
Assim, o pecado não é apenas uma questão de nos sentirmos mal por talvez termos manchado nossa reputação. Não se trata apenas de responder perante a opinião pública ou a sociedade por talvez não termos vivido à altura de algum ideal. Violar as leis de Deus sobre sexo, honestidade, respeito e assim por diante prejudica nossa relação com ele. Muitos entorpeceram ou ignoraram sua consciência.
Será que uma pessoa que está doente pode provar que não tem febre por quebrar o termômetro? Claro que não!!! Da mesma forma , só porque muitos rejeitam o ponto de vista de Deus sobre o pecado , não significa que o pecado não existe.
E agora te pergunto: mais sapatos ou mais caminhos?

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