Agora você é fundamental

AGORA VOCÊ É FUNDAMENTAL

A exclusão, a segregação, a interação e a inclusão eram elementos de paradigmas impostos a nós por uma sociedade para nos oprimir. Seguíamos regras para se chegar a um fim, não, não é um algoritmo, algoritmo é outra coisa, foi inventado para nos regrar e não oprimir, exemplo simples que desconhece? A soma dos números de seu CPF será 33, 44, 55, 66, quer mudar, não pode, tente! É matemático, lógico.
Paradigma tem função diferente cruel de reger nosso comportamento nada matemático, o algoritmo é uma matemática feita para usar nosso comportamento. Não me preocupo, o sistema de algoritmos será quebrado por jovens geniais que quebraram muitos paradigmas e, por conseguinte mudaram o mundo. Geração foda, sem essa de pouca coisa!
Era um momento crítico de Guerra Fria, Guerra do Vietnã, racismo, imperialismo e uma boa dose de prepotência das potências. Hora perfeita para o carcomidos nos considerarem comestíveis.
Me permitam, para não haver longas citações, vou utilizar apenas dois acontecimentos inesquecíveis que certamente serão modelo gerações futuras. Espero!
O abate do paradigma existente, seu padrão, conjunto de ideias e modo de enxergar o mundo a ser seguido pela juventude começou por alguns mais beneficiados pela inteligência que pensaram fora da caixa, sujeitos inovadores e bem a fim de uma “desobediência civil”. Em resumo, uns jovens de saco cheio, doídos para mudar os valores dominantes.
Primeiro quero lembrar os Hippies no combate a American Way off Life. Entraram “rachando com a liberdade sexual, suas roupas largas, cabelos longos e muito LSD, Maconha e Heroína (resquícios do Vietnã!), não os culpe por isso. Tornaram-se símbolo da contra cultura com suas marcas de amor, liberdade e paz, em plena efervescência cultural. Outra vez; jovens “foda” de saco cheio!
Um grande protesto contra os valores dominantes se deu em agosto de 1969, quando quatro jovens pensaram em produzir, na fazenda White Lake na cidade de Bethel em NY um festival de música para 40 mil assistentes. Apareceram por lá 400 a 500 mil jovens que transformaram a pequena boa intenção em uma imensa manifestação de liberdade, entre outras “coisitas” que diziam; a partir de agora, se houverem limites quem os definirá somos nós. Tomaram seu espaço. Ajudados pela índole rebelde, pela liberalidade do sexo e pelas drogas que gentilmente o governo havia disseminado aos soldados no Vietnã (droga comprada e bem paga a Pablo Escobar), e ainda a arte em forma de música que como a droga toma conta das cabeças em formação. Segurem Santana, Credence, The Who, Janis Joplin e Jimi Hendrix na frente dessa comporta aberta.
Quem também ajudou muito a abrir porta meus queridos, foi uma tormenta, a banda inglesa The Beatles, anos 60 redefinindo o cenário da música, aquela que abre a cabeça, um fenômeno veloz e fundo de “imitação” coletiva, ajudaram a implantação do novo comportamento, músicas, modos, imagens diferentes, novidades que ajudaram sem contestação a mudança de comportamento do certinho ao rebelde, do calado ao irreverente, mudaram-nos. Não tínhamos a menor ideia de quem ou o que eram, Eleanor Rigbi daquela lápide ao lado da Igreja, Help e Yesterday de puro sarcasmo, mas Sheik no baby nos fez curtir a vida adoidado, por que? Saco cheio!
Pois é, um movimento jovem muda paradigmas porque eles precisam disso e os “velhos” do comportamento regrado também mudam porque eles precisam de nós para viver sem ficarem perdidos e do nosso consumo.
Será que os ditos conservadores brasileiros não viram isso, querem velhos comportados que não fazem “gritos” a passear com os netinhos e carros de luxo em lutas por seus direitos, senhores parem com isso, chamem aqueles que já deram o exemplo, prestem atenção no passado de vocês, isto de vocês mesmos, porra!
Sabe quem está indo para rua lutar pela liberdade de expressão, pela liberdade de ir e vir, pela liberdade de ser e fazer? Aqueles que vocês insistem em mandar acreditar em dogmas quando a morte se aproxima. Não vai dar. Ah, os contrários já descobriram isso. Quer ter certeza, vá à uma escola, faculdade, rave ou se lá como chamam hoje em dia.
Vamos então, de mãos dadas a um novo movimento Hippie, um Woodstock, vamos buscar a liderança de jovens gênios com suas ideias novas e contundentes, abram espaço para quem quer lutar. Porque querer morrer em paz todo mundo quer ,e vai lutando ou não.
Puxar saco de Deus, aceito afinal para mim a hora do desconhecido é o único medo que conheço, mas puxar saco de político? HELP…tenho tanta coisa para dizer… Acho que vocês, com sua ganância burra estão se afogando em si mesmo! The Beatles e seus criadores em 1960 já sabiam disso.
Estão criando novos rebeldes diferentes aos de 1960, eles não vão só viver uma nova vida “free”, então não será diferente do que já fizemos? Não, eles querem explorá-los, nós queríamos apenas um novo paradigma, com a nossa cara. Se deram conta disso?

          Marconi Leonardi               

Os comentários estão encerrados.

Crie um site ou blog no WordPress.com

Acima ↑

%d blogueiros gostam disto: