As cartas marcadas

Há vários anos tenho dito que muitas pessoas que se dizem defender com unhas e dentes o processo democrático são exatamente o oposto disso, não existe casamento entre discurso e prática. Alguém que diz se orgulhar de pertencer a um grupo de comunicação que sobreviveu ao período do regime ditatorial aplicar censura ao conteúdo de um colaborador pelo singelo motivo de que vai contra seus interesses não é algo plausível, vai contra a inteligência humana.
A internet é uma grande pedra no sapato de muitos veículos de comunicação que se acostumaram a ditar todas as regras do jogo, definindo o que as comunidades deveriam saber e o que deveria ser ocultado.
A gestão do planeta Terra é humana, portanto tudo que por aqui é praticado está passível de erros; a internet não foge à regra. Tampouco foge dessa premissa os veículos de comunicação tradicionais, aqueles que ainda operam na modalidade antiga descoberta pela inteligência humana várias décadas atrás.
Um querido amigo que tenho como irmão seguidamente diz que não são as notícias falsas da internet que incomodam os arautos da pseudo razão, são as verdadeiras.
Entendam que o real motivo da ojeriza de algumas pessoas por parte das redes sociais é justamente o medo da verdade em alcance ampliado. Por isso às vezes os textos publicados nela são econômicos, omitindo detalhes para não desagradar o dono da chave do cofre onde está guardado o dinheiro público. Por isso nelas algumas notícias surgem e em seguida desaparecem, misteriosamente.

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