Vem muita confusão

VEM MUITA CONFUSÃO

      Nunca jogue com alguém pior que você, vai ganhar, mas não vai aprender nada. 

       Katharine Hepburn, recebeu a notícia de que a cidade de Nova York pretendia homenageá-la em seu aniversário e respondeu: “Agradeço a honra, mas não estarei presente. É muito para mim fingir ser brilhante, talentosa e inteligente como vocês pensam, de modo que ficarei em casa com um livro. Síndrome do impostor? Sim.

       Não há capitulo nem versículo sobre isso, é uma opinião minha feita de forma minimalista no estilo está bem. Soube, em minha educação que o Brasil tem um povo de QI médio baixo, quase de embotamento. Não há Rio de Janeiro sem favela, Brasília sem seus satélites, São Paulo sem malocas ou Cachoeira sem beco dos trilhos. Somos pobres.

       Fomos surpreendidos pela pujança da indústria, da construção, do agro, do comércio e bancos. Os bancos com suas taxas e financiamentos, a industrias por financiamentos, o agro pela modernização e o comércio como consequência de tudo e o poderio psicológico das 24 prestações. Assim suportamos aumentos inescrupulosos e baixa de juros que engolimos nas 24 vezes. Imóveis, veículos, tudo a preço de ganância.  

       Toda essa mágica vinha de nossos bolsões represados de dinheiro. Fundo de Garantia, empresas públicas (Petrobrás, Fundações e outros), além de lugares não alardeados. Sim, ganhamos poder de compra do nosso próprio poder de compra. Outra vertente eram as obras geradoras de empregos até o dinheiro ser mamado por partidos, executivos, apadrinhados e outras serpentes. Graças a ação e o apreço das empreiteiras por nosso Brasil. 

      Parafraseando o comunista Pablo Picasso, pintor do desagradável cubismo; A arte é uma mentira que faz parecer verdade e a verdade era: Somos ricos, papai quero um Camaro amarelo! Síndrome do impostor? Sim, mas não seguimos atrás da cura, deixamos a altivez nos dominar, não ficamos a ler livros e aí dei-me conta que a falsa riqueza cairia. Não deu outra!

      A retirada do cobertor das falcatruas dos podres poderes que menosprezavam as necessidades do povo doía no bolso e doendo no bolso…Ah, aí a coisa é outra. Dor, dói!  

       Conforme previsto, o percalço da dor fez tudo ruir, começando pela ideia da administração de pensar que a ancora não havia tocado o fundo, que o mar tinha subsolo. Instalou-se a investigação (Lava-jato). Com isso faltou dinheiro, porém os que se vendiam continuavam a querer mais e os compradores queriam comprar mais e não podiam… O resto é sabido.

       O povo boquiaberto tomou dores de indignação, e salvou-se por um tempo, elegendo uma antítese (Bolsonaro) do que estava instalado. Iniciou-se uma fase nos mostrou que sem a corrupção nesta terra tudo dá. E contrapartida a ira dos gananciosos adveio, os sem vaca/teta (nossa grana), outros ambiciosos e a chave de enxofre e a Pandemia mundial de saúde acabou-se o que era doce!

        O quadro ficou aterrador, pior que retrato de Picasso, mas para os atentos, nada diferente do que sempre soubemos, somos pobres

        O legado subliminar? Ouvia-se falar de milhares, passamos a falar de milhões e logo bilhões. Como aceitar ganhos parcos em aposentadorias, pensões, negócios e salários? Esperar, arrumar a casa não é de nosso feitio estamos mais para; quero minha parte e por comparação uma parte volumosa. Quero meus direitos todos, não me peçam deveres depois de vocês. Não vou ter o mesmo, pois vou bater o pé na rua (greves, manifestações), sou mais eu, posso exigir o que mereço ou não. Dados a tirar o corpo fora estamos bradando; se políticos, juízes e executivos podem eu posso porquê? Ora, eu quero!

              Nem pensar que todos eles estão lá por que os colocamos.  

       Não somos ainda, o que podemos ser. Hoje só há uma certeza neste Brasil é a de que não há certeza de nada e a história nos ensina que não devemos subestimar a estupidez humana! 

Marconi Leonardi 03/03/23

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