Vai um carinho aí?

Vivemos num mundo onde tudo o que fazemos nos induz a ” ter” cada vez mais. Um celular novo , um sapato de outra cor, uma jaqueta diferente , uma viagem em suaves prestações…. E enquanto isso, nos sentimos cada vez mais vazios. Nossa voz interna faz um eco que chega a doer, e tudo o que nos faria sentir melhores seria ” apenas” um pouco de carinho. Estou falando das escolhas que fazemos , indiscriminadamente , em busca de afeto. As relações sexuais fáceis e fugazes, a liberação desenfreada de intimidade, a cama que chega nas relações muito antes de uma apresentação de corações… a rapidez com que ” ficamos” , com que beijamos… Mas falta conteúdo nestas atitudes, nestes encontros. Muito mais do que orgasmos múltiplos, precisamos urgentemente de um abraço, de um encontro de corpos que desejam sobretudo fazer o outro se sentir querido, vivo. Tocar o outro é acordar às suas células . Sabe, a gente tem medo de dar carinho e ser rejeitado, de tocar o outro e ser chamado de ” pegajoso”. E não estou falando de tocar em estranhos. Estou falando de tocar em pais, amigos, familiares.. Estou falando de afeto com aqueles que teoricamente , são os mais próximos de nós. Aqueles que em nossa agenda colocamos o nome para serem avisados caso algum acidente aconteça conosco. Sugiro que a partir de hoje você comece a se tornar uma pessoa carinhosa , no jeito de ouvir, no jeito de chegar e de sair. Deus não nos deixou apenas sementes. Não temos paciência para sementes. Ele nos deu o fruto. Quem aceitaria sementes? Mas o fruto é irrecusável. Quem não quer ser tratado com amor? Afinal o amor é a essência do fruto do Espírito. O amor é o próprio Deus.

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