Whitney Houston para sempre

Whitney Houston foi uma das mais expressivas cantoras do universo pop em todos os tempos. O documentário “Whitney”, que foi lançado no Brasil em fevereiro de 2022, por ocasião dos dez anos de sua morte resgata a história da estrela e traz narrativas pertubadoras de perversidade, relações conturbadas e imersão no mundo das drogas, o que para muitos acabou sendo o derradeiro estopim para o seu desaparecimento definitivo aos quarenta e oito anos de idade. À época, o Instituto de Criminalística de Los Angeles apontou afogamento acidental, Whitney estava num Hotel em Beverly Hills e foi encontrada boiando na banheira de seu quarto. O laudo pericial, porém, acusou cardiopatia e uso de cocaína.
A biografia de Whitney traz entrevistas com familiares e pessoas que faziam parte de seu cotidiano artístico, além de imagens de arquivo inéditas. Foram muitos os problemas que ela enfrentou, começando com uma infância complicada devido à ausência da mãe em muitos momentos, haja vista que ela era uma cantora ativa e muito requisitada para shows. A descida até o submundo das drogas foi o começo do fim de uma carreira meteórica que encantou o mundo. Ela passou a ter problemas de dicção, errar a letra de suas canções e cometer até gafes de ordem maior. A biografia não menciona apenas o lado obscuro da artista, também faz questão de sublinhar o grande talento que ainda continua sendo para a música através do excelente legado que deixou.
São cerca de duas horas de duração, um resgate comovente que emociona os fãs em várias passagens de relatos reais, inclusive da própria Whitney Houston que provocada por uma apresentadora de TV ao vivo declarou ser dependente química e assombrou o mundo com uma espécie de pedido de socorro que o dinheiro não era capaz de comprar.
Whitney morreu no dia onze de fevereiro de dois mil e doze. O documentário está disponível no serviço de streaming Globo Play.

Por Paulo Ribeiro Silva
Foto: Divulgação

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