A experiência da Borrachinha.

Descobri uma técnica para o controle… do que podemos dizer, “ranço nosso de cada dia”.
Sim, nosso mau humor diário. Uma técnica simples, fácil e que convido vocês leitores, a realizarem uma experiência no clássico estilo Wundtiano de pesquisa, e dar uma olhada para dentro de si.
Pois bem, encontre uma borrachinha, pode ser uma daquelas amarelas de amarrar dinheiro ou um rabicó de cabelo, Independente, desde que, fique um pouco apertado no seu braço – não apertado a ponto de te deixar incomodado, mas o suficiente para que você não esqueça que ela está lá.
Coloque a bendita no pulso e toda vez que você reclamar (em voz alta ou em pensamento), troque a borrachinha de braço. Preste atenção em quantas vezes você vai fazer essa ação no dia.
Minha primeira reclamação foi às 9h e 13min da manhã, sim, logo após o bom dia, reclamei que meu marido tinha comprado Granola de coco (quem gosta de Granola de coco?), troquei a borracha de braço… depois de comer eu até achei bom, reclamação à toa.
Logo vieram as outras…a Ana derrubando mamá no meu lençol novinho, a chuva bem na hora da saída do mercado, as tosses de cachorro que a Ana tem há 3 dias seguidos, assistir a Frozen mais um vez, a louça suja na pia…
No final da manhã já tinha perdido as contas de quantas vezes troquei a borracha de braço. Mais de 15 sem dúvida.
De tarde desisti. Eu sentia que a borrachinha estava estrangulando meu braço. Apertando com uma força insuportável que não me deixava pensar direito. No fundo, eu sabia que não estava, estava até um pouco soltinha…não era o acessório que me estrangulava, eram os meus pensamentos.
Minha vida é abençoada e ainda assim passo muito do meu tempo reclamando…
É intrínseco do ser humano o reclamar. O negativo. O ranço. Mesmo com tudo certo, tudo direitinho no seu lugar, somos chatos. Até em um dia normal, sem nenhuma adversidade, eu reclamei tanto mentalmente que perdi as contas.
Os pensamentos tem poder. As palavras mais ainda. Essa experiência serve para entendermos como atraímos, mesmo sem querer, o negativo para nossa vida.
Em breve, irei refazer minha experiência, mas ao trocar a borrachinha de braço, ao invés de me culpar pelo negativo, vou trocar o pensamento por algo para agradecer.
Querido leitor, te convido a realizar a mesma experiência, e volte e me conte quantas vezes a borrachinha passou de um braço para outro.

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