NÃO SOMOS MANÉ

O linguajar inadequado de um membro da mais alta corte de Justiça do nosso país dirigido a um cidadão brasileiro, gerou polêmica e insatisfação por grande parte da nossa população nos últimos dias. Justamente quem deveria dar bons exemplos em todos os aspectos, mas principalmente no quesito respeito ao cidadão, faz exatamente ao contrário, demonstrando com muita clareza o despreparo para exercer o cargo que ocupa.
O Ministro é pago, e muito bem, com o dinheiro dos contribuintes que sustentam suas mordomias, inclusive as lagostas e os caríssimos vinhos que consomem, dentre tantas outras.
O povo brasileiro não é tolo nem bobo, significado de mané. Nem perdedores e nem vencedores do último pleito eleitoral merecem serem tratados dessa forma. Depois do lamentável episódio, a frase do Ministro Barroso do STF “perdeu, mané” virou meme na internet e internautas o compararam com bandidos e assaltantes que utilizam as mesmas palavras ao apontar a arma no momento em que assaltam, roubam e até matam trabalhadores e pessoas do bem.
Mas nada é por acaso, talvez essa realmente seja a linha de ação e pensamento do Ministro, pois em passado não muito distante afirmou que “ eleição não se vence, se toma”.
PROJETOS
Na Câmara de Vereadores tramitam, atualmente, diversos projetos a serem apreciados pelos nobres edis. Alguns de origem no poder Executivo e outros de iniciativa dos parlamentares.
Desses, dois chamam a atenção.
Um deles o Projeto de Lei Ordinária de iniciativa do Vereador Alex Gonçalves do partido Republicanos que trata da obrigatoriedade de empresas concessionárias e permissionárias do município, destinarem valores para investimento em eventos sócio educativos em suas respectivas área de atuação. Esses investimentos, caso o projeto venha a ser aprovado, seriam feitos em jornais impressos de grande circulação e rádios locais, na realidade os beneficiados.
O outro de iniciativa do Poder Executivo refere-se a um Projeto de Lei Ordinária dispondo sobre a regularização de edificações executadas em desacordo com a legislação vigente até 31 de dezembro de 2021.
Acerca desse projeto, o Vereador Felipe Faler solicitou pedido de informações à Prefeitura a fim de saber quem serão os beneficiados, caso o projeto venha a ser aprovado. Querem legalizar o ilegal para privilegiar a quem?
TODO O CUIDADO É POUCO
Muitos são os problemas que atingem o trânsito em geral e o mais grave não é falta de vagas para estacionar. A principal questão do trânsito é educativa, os motoristas precisam de conscientização em vários aspectos.
Minha principal preocupação diz respeito a uma cena que testemunho com frequência nas ruas da nossa cidade, e que pode causar graves danos às crianças que não tem o mínimo de desconfiança do risco que correm quando são colocadas, por adultos irresponsáveis no banco dianteiro do carona, sem nenhuma segurança. Crianças inocentes transitam felizes nessas condições, muitas vezes com a cabeça e parte do corpo para fora dos veículos.
É um absurdo, muitas vezes agravado pelo fato do condutor estar acompanhado de uma lata de cerveja na mão.
As autoridades responsáveis precisam fiscalizar e punir com rigor esses infratores, gente desse tipo não pode ter carta de habilitação.
Nossas crianças não merecem conviver com isso e quem sabe pagar até com a própria vida pela irresponsabilidade desses adultos.

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