Democracia popular

Duas semanas nos separam de uma nova convocação para comparecermos às sessões eleitorais, terá chegado um novo momento para escolhermos nossas lideranças políticas estaduais e no âmbito federal. O eleitor é soberano no ato da escolha, cabe somente a ele emitir o juízo acerca do que está posto no seu alcance de interpretação dos fatos. Me preocupa o crescentente de eleitores que, desiludidos, abrem mão da possibilidade de escolher. Obviamente, se abster da escolha é atitude normal num rito democrático, mas o descrédito nas personalidades públicas que gerenciam nossas vidas deve ser encarado com maior atenção por parte de todos aqueles que se candidatam a cargos eletivos, em todas as esferas. Temos um grande número de pessoas que viram as costas em deboche aos políticos, como quem diz: “Tenho nojo de vocês”. Ao longo das décadas que se seguiram desde a redemocratização quanto foram os atos que levaram o eleitorado a descrer por completo do processo político? Vários. Da declaração “Eu não tenho escrúpulos” ao dinheiro nas cuecas, o inventário da podridão que resultou no cenário atual inclui de tudo um pouco.
É preciso acreditar, relegar a decisão a terceiros não é a decisão mais inteligente. Busque a opinião de amigos, faça o confronto de fontes nesses tempos bem difíceis de pautas dirigidas advindas da imprensa tradicional em lamentos às penúrias por causa da internet; e bom voto.

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