A nossa morada.

Esse texto é um lembrete para mim, mas pode ser um lembrete para você também.
Há pouco li que passamos boa parte do nosso tempo, presos dentro de nossos prórpios pensamentos. Pois bem, é verdade, a nossa verdadeira morada não é feita de tijolos, tábuas e cimentos, a nossa verdadeira casa é um conjunto, denso e robusto de pensamentos, e nem sempre eles são “bonzinhos” ou benéficos, diria que, grande parte deles, são o que na psicologia chamamos de “pensamentos disfuncionais”.
Falando neles, nas últimas semanas, minha morada estava cheia deles. Tenho necessidade da aprovação alheia, sim eu sei, e saber disso é um saco. Por isso, vamos ao lembrete:
– Dane-se o que os outros pensam de você! Seja legal com os outros, mas pare de tentar agradar a todos. É impossível ser amada por todos, e por mais que você tente, sempre vai ter alguém que vai interpretar algo errado que você fez ou o que você não fez, ou do que você falou ou porque você não se posicionou. E para quem tem a mesma crença que eu, aí vai mais um lembrete:
– Quando você tenta agradar a todos, você desagrada a você mesmo. A tentativa de ser amado por todo mundo é o primeiro passo para o sofrimento, e porque não, para o desabamento da sua “casa” mental.
Infelizmente, no interior, parece que todo mundo se esforça para ver o defeito em outra pessoa. Parece que todo mundo carrega um pequeno balde de pipoca debaixo do braço, aguardando o deslize do colega ao lado. Se você pensa igual a mim, aí vai outro lembrete:
– Você sempre vai ser o vilão na história de outra pessoa. Toda a história tem 3 lados. O seu, o do outro e o que o povo sabe. A vida privada é tão mais tediosa e desinteressante que a fofoca que se espalha aos quatro cantos em cidade interiorana. Aceite que vai ter gente que vai saber da versão que você é o vilão, e vai se agarrar nela, por mais que você se esforce para provar o contrário. Vai ter gente que não gosta de você, vai ter gente que te odeia e vai ter gente que está falando mal de você (inclusive neste momento que você lê este texto), acostume-se com isso e tente viver com esta verdade.
Por fim, e este texto mais por forma de desabafo do que de crônica, vai meu último conselho nesse domingo: Cuide de você. Descubra o que te faz feliz, não deixe ninguém estragar seu propósito. Já que passamos grande parte da vida em nossa mente, faça dele um lugar agradável de se estar.

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