Peço perdão aos meus leitores por sistematicamente retornar ao mesmo assunto, meu exercício de reflexão engloba fatos atuais. Por isso sempre escrevo minhas colunas poucas horas antes de publicá-las, geralmente aos sábados à noite. Essa redigi no domingo, agora há pouco. Tenho refletido muito sobre a real democracia e a linha editorial de alguns veículos de comunicação que há vários anos vêm sofrendo uma severa crise financeira, convenhamos que não por acaso.
Não é de hoje que a imprensa tradicional promove em sua pauta editorial assuntos que preferencialmente possam promover alguma bandeira que lhe renda algumas cifras financeiras. Não raras vezes, chega a omitir assuntos relevantes levantados por seus leitores em troca de anúncios publicitários, numa clamorosa prostituição mental. A verdade às vezes dói, por isso procuram exercitar manobras de forma a tergiversar e ofuscar a lente do público que pela sua natureza existencial deveria informar. Ultimamente temos presenciado muitos veículos de comunicação funcionando mais a pleno como central de eventos do que como empresa promotora de notícias. A credibilidade é um tecido fino, não aceita remendos: só se perde uma única vez.
Democracia real e a informação sem filtros vulgares
