Tenho uma especial predileção por pessoas que em seu íntimo têm preocupações constantes com o mundo em que vivem, rompendo as raias do interesse restrito ao universo em que vivem, muitas vezes apregoando um falso discurso moralista que na teoria visa o bem de todos; na teoria. Foi por essa condição humanitária intrínseca que me emocionei à frente da TV diante daquele noticiário de que uma criança do interior do estado comunicou aos seus pais que doaria o dinheiro que estava dentro de seu cofrinho para o hospital de sua cidade, no momento mais assustador da pandemia aquele gesto foi uma disparo de luz na escuridão. Quanto havia no cofre pouco importa, mais relevante é o exemplo que nos sinaliza coisas boas, nesse caso advindo através do nobre espírito de uma criança elevada.
Seguindo na mesma linha de raciocínio, muito me admira os cidadãos que de forma voluntária fiscalizam o destino do dinheiro público, em Cachoeira do Sul possuímos alguns abnegados que ao longo dos anos têm exercido essa função, que por razões óbvias recebe a objeção de determinados setores que na teoria dizem defender a democracia. Tenho insistido em bater nessa tecla, algumas pautas nós precisamos propor aqui, a expressão o “papel aceita tudo” poucas vezes na história da civilização foi tão conceitual. Desconfie dos falsos profetas, eles preconizam os signos que espelham unicamente o bem de seus próprios narizes.
OS EXEMPLOS E OS FALSOS PROFETAS
