O deputado federal Marlon Santos voltou a utilizar suas redes sociais para falar sobre o acidente de moto que causou a morte física do seu filho, nesta semana.
Em uma live, Marlon, que também é médium e espiritualista falou sobre a possível acusação da condutora do veículo que teria causado o acidente que vitimou Marlon Júnior, de 23 anos, dizendo estar sendo procurado por vários advogados e promotores de justiça para que o processo sobre a acusação tenha sucesso. O parlamentar se mostrou indignado com a suposta ganancia em se fazer justiça e culpar uma pessoa que “não teve a intensão de causar o acidente”.
“Eu não posso perdoar deixando a presunção da culpa para essa pessoa”, disse.
E outro trecho de sua fala, ele cita como essa condutora do veículo estaria hoje se sentindo com tudo o que aconteceu, por ter supostamente tirado uma vida.
“Não existe dor mais cruel do que sente aquele que se tornou o algoz, o artífice daquele que parte deste mundo na inocência”, afirmou.
O deputado ainda deixou claro que com a autorização de outros entes queridos, próximos a Marlon Júnior, como sua mãe, padrasto e irmãs, não querem usar o nome de seu filho para “seguir causando mais e mais sofrimento.
“Essa dor é de todo mundo, todo mundo sente e não é menor a dor daquele que perde do que a dor daquele que tira uma vida sem querer”.
Marlon disse em seu vídeo que infelizmente as leis no Brasil são “frias” e que é muito mais fácil condenar um culpado do que julgar os fatos em todos os seus detalhes, pois “as leis não conseguem se inspirar nunca na verdadeira vontade e sensibilidade humana, por mais que o judiciário e o parlamento tentem”.
Com o fato de também ser crente assumido na espiritualidade, ele tomou grande parte de sua live falando sobre como as pessoas ainda não aprenderam a lidarem com a morte física, e por isso acabam fazendo coisas e tomando atitudes neste mundo sem pensar nas consequências que podem perdurarem na vida pós morte física, após o desencarne.
Marlon terminou o vídeo revelando alguns detalhes sobre os envolvidos no fato desde o acidente até a doação de órgãos de seu filho.
“Se eu falar pra vocês que a família vítima da tal culpa que não existe,(citando conhecer a família da condutora do veículo), ajudou a matar minha fome quando eu tinha a idade do meu filho ou um pouco menos, e que aquele que recebeu seu coração físico é alguém que ajudou a salvar tantas outras vidas vocês quase não acreditariam, porque a gente só quer acreditar naquilo que traz a felicidade passageira do dia a dia”.
“Nós não queremos enxergar as coisas espirituais que regem verdadeiramente o mundo e não queremos entender que não existe salvadores, mas existe um processo de civilização que precisa acontecer entre as pessoas para que elas possam ser cada vez mais divinas e menos ignorantes”, finalizou.
Edição: Fernando Madeira